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(Re)começo, por escrito

Postado por: Marcos Abrucio
Derby

É jogo de Copa do Mundo, amigo!

Aos poucos, devagarinho, tocando a bola sem pressa feito o Barcelona, o Copawriters vai voltando.

Além de sinalizar que, sim, estamos vivos, esse post serve também para registrar que ontem começou a Copa de 2014.

É sério. Ontem a bola rolou no primeiro jogo das eliminatórias para o Mundial do Brasil: Montserrat x Belize.

A pelada, digo, a peleja foi em campo neutro, no estádio de Malabar, em Trinidad & Tobago. Motivo: em Montserrat não tinha nenhum estádio dentro com as normas da FIFA — aparentemente, o mesmo problema enfrentado por São Paulo…

Montserrat confirmou a fama de “pior seleção do mundo” e apanhou de 5 x 2. Mas se você é um torcedor fanático desta espécie de Íbis da Concacaf, não precisa se preocupar:  domingo tem o jogo de volta, em Belmopan, capital  de Belize. Ainda dá!

***

E em homenagem ao pontapé inicial da Copa tupiniquim, colocamos aqui uma bela campanha de Renata El Dib e Thiago Bocatto para o curso “Futebol e Literatura”, da Casa do Saber.

As peças contam com (muitas) palavras e nenhuma imagem tudo que aconteceu em três fantásticos jogos de Copa do Mundo: Brasil x Itália (1970), Argentina x Inglaterra (1986) e Inglaterra x Camarões (1990).

Foram mais de 60 horas assistindo aos VTs dos jogos (pô, ninguém me chama?) e descrevendo tudo em uma enorme narrativa. O conceito da campanha (e do curso) é: “O futebol para quem gosta de ler”.

Tudo a ver com o Copawriters. E por isso mesmo, esses anúncios marcam nossa volta.

Clique para aumentar (e ler). Bom jogo!

Show de Pelé

Brasil 4 x 1 Itália (1970)

Show de Maradona

Argentina 2 x 1 Inglaterra

Show de Lineker

Inglaterra 3 x 2 Camarões

Mais futebol e propaganda juntos aqui.

Postado por: Marcos Abrucio

Uma final pré-Copa

É assim mesmo, amigos.

Para alguns times, como o Brasil, as Eliminatórias costumam ser apenas uma fase obrigatória que antecede a Copa. Mas para outros muitos, pode representar uma de pouquíssimas chances de figurar no Mundial.

E assim o é para a Costa Rica.

Jogando pela Concacaf, os costarriquenhos disputam 3 vagas diretas com equipes muito mais tradicionais, como México e Estados Unidos – que invariavelmente classificam-se. Sobram então uma vaga direta e uma da repescagem. E essas costumam quicar entre Jamaica, Honduras, Trinidad e Tobago e a própria Costa Rica.

Mas este ano não. Este ano poderia sobrar para os EUA.

O México já estava dentro. Honduras quase. E caso a Costa Rica de Renê Simões vencesse em Washington os Estados Unidos desfalcados, os americanos teriam que ficar na repescagem (que, pela primeira vez, seria contra um sempre favorito time da América do Sul).

Pois qual não foi a surpresa ao final do 1º tempo, quando os caribenhos venciam bem por 2 a 0. A vantagem era considerável. Mas os norte americanos, além do físico avantajado, tinham também uma vantagem emocional: o atacante Davies estava no hospital havia dois dias, após um acidente de trãnsito, e os atletas haviam prometido a classificação para ele.

Aos 26′, Bradley diminuiu para os EUA. A Costa Rica estava estafada e recuou, aguentando na raça. Só que aí… bem, aí a “SWAT” entrou em ação.

Aos 40 minutos, Renê pediu a saída do número 5 de campo. Mas o quarto-árbitro levantou o 15, número de um atleta que havia entrado pouco mais de dez minutos antes. Desesperado, o treinador correu e conteve a placa. Mas o árbitro achou que era cera e o expulsou de campo, acompanhado por dois simpáticos policiais.

O brasileiro foi para o vestiário e não viu nem ouviu necas. Seu time tomou o gol de empate faltando doze segundos para o fim. E ele só soube quando os jogadores chegaram, aos prantos.

México, Honduras e Estados Unidos estavam dentro.
A Costa Rica irá enfrentar o Uruguai em 14 de novembro.

Uma típica final de Copa do Mundo, no submundo da bola.

Postado por: Henrique Rojas.