Anote aí, amigo, que é pra não perder:
13/06/2010, 8:30h – Argélia x Eslovênia
15/06/2010, 8:30h – Nova Zelândia x Eslováquia
16/06/2010, 8:30h – Honduras x Chile
22/06/2010, 15:30h – Nigéria x Coréia do Sul
23/06/2010, 15:30h – Austrália x Sérvia.
Pronto, você já tem em mãos (ou “em mouse”) uma seleta lista daqueles jogos que você poderia muito bem dispensar da sua grade de programação no ano que vem – mas não vai. Eu sei que você não vai. Você sabe que não vai. Não se engane.
Como dizia minha empregada envagélica: “Seu Henrique, tudo pode, mas não deve”. E você nunca deve dispensar uma partida de Copa do Mundo.
Primeiro porque eles só acontecem de quatro em quatro anos. E segundo, e muito mais importante, é porque alguns deles têm o poder de serem inesquecíveis. Deliciosamente horríveis, maravilhosamente mal jogados, esplendorosamente odiáveis.
Em 1994, por exemplo, aconteceram dois clássicos que o Zé do Caixão deve ter adorado: Coréia do Sul 0x0 Bolívia e Arábia Saudita 2×1 Marrocos. Eu não vi, eu não lembro, mas tenho certeza de que foi um terror.
Em 1998, e desse me lembro bem!, tivemos Jamaica 2×1 Japão. Meramente ilustrativo, óbvio, já que o grupo contava também com Argentina e Croácia, mas eu assisti com afã. Não sei se pela semelhança com o Sr. Cabeça de Batatas ou por ser brasileiro mesmo, fiquei fã de Renê Simões na época e até camisa dos jamaicanos eu tinha.
Em 2002 – uma Copa nossa, mas, convenhamos, um tanto quanto bizarra – nenhum jogo chamou mais a atenção que a disputa do 3º lugar, quando a Turquia não só bateu a anfitriã Coréia, como marcou naquele jogo o gol mais rápido de todos os mundiais (Hakan Sukur, com 11 segundos).
2006, como manda a fama alemã, foi uma Copa mais séria. E o jogo horrível que eu me lembro foi disputado entre Paraguai e Trinidad y Tobago. Transmitido ao vivo na TV a cabo, o embate foi 2 a 0 para quem? Paraguaios! (eu adoro essa piada, desculpem.)
Enfim, seja como for, 2010 promete ter disputas duríssimas de se assistir. E eu, pessoalmente, vou fazer questão de acompanhá-las enquanto mato trabalho na padaria ou finjo ter levantado com dor de garganta.
Que meus chefes não leiam isso e que eu não perca nenhum detalhe, amém.
Postado por: Henrique Rojas.
Rojas é meu herói, brinlha muito na internets
Pingback: Profissão: Copeiro « Copawriters
Pingback: Blame Jabulani « Copawriters