México, 1970. Em campo, um dos melhores times do mundo. A multidão aguardava mais um espetáculo da seleção canarinho. E torcia para ser abençoada com um gol de placa do camisa 10, só para ter o gostinho de dizer “Eu estava lá!”. Mas aquele não era dia de Pelé.
Desde o apito inicial, os ingleses mostravam que não eram os campeões do mundo à toa. Mas logo aos dez minutos o Rei deu o ar da sua graça: Jairzinho avançou pela direita, foi à linha de fundo e cruzou a bola no alto para Pelé, na segunda trave. O Rei fulminou o goleiro Banks com uma linda cabeceada no canto direito. Gol!!! Gol? Não. O goleiro inglês Gordon Banks saltou no canto e fez uma defesa espetacular.
A partida continuou equilibrada. Os tchecos tentavam segurar o empate até o intervalo. O que não parecia bom negócio para o Brasil, que quase desempatou aos 40 minutos: Pelé viu o goleiro Viktor adiantado e chutou do meio de campo. No desespero o goleiro tcheco correu de volta para sua meta. A multidão, de boca aberta, sofreu com aqueles segundos de suspense. Mas a bola caprichosamente foi para fora. Mesmo assim a torcida foi ao delírio.
O segundo tempo foi marcado pela catimba do adversário e pela garra dos brasileiros. A seleção canarinho queria exorcizar o fantasma de 1950. Os uruguaios, sabendo disso, não paravam de provocar os brasileiros. O início da etapa foi de poucas oportunidades para os dois lados. Até que o goleiro uruguaio Mazurkiewicz resolveu dar um pouco de emoção ao público: cobrou mal um tiro de meta e Pelé devolveu a bola com um chute de primeira, do “meio da rua”. Para sorte uruguaia, o goleiro da celeste olímpica conseguiu evitar o gol.
Já nos acréscimos, Mazurkiewicz seria o antagonista de outra jogada genial do Rei. Do campo de defesa, Everaldo deu um chutão para frente. No ataque, Jairzinho – o “Furacão da Copa” – ganhou a dividida com um uruguaio e rolou a bola para Tostão. O camisa 9 percebeu Pelé passando em velocidade por trás da zaga celeste. O passe foi milimétrico e só restou a Mazurkiewicz sair da meta para evitar o gol do Rei. Em milésimos de segundos, Pelé decidiu deixar a bola passar e enganou o goleiro uruguaio – e todos no estádio. No esforço para alcançar a pelota após o drible, o Rei chutou sem equilíbrio e a bola saiu torta, morrendo na linha de fundo. Por pouco não aconteceu um dos gols mais bonitos de Pelé.
Em seguida, o árbitro apitou o fim da partida. Não era mesmo dia de Pelé… Ou era?! A torcida nas arquibancadas não deu a mínima. Todos aplaudiram de pé o espetáculo. Depois desses quatro lances geniais, havia uma certeza entre os espectadores: era sim dia de Pelé!
Postado por: Flávio Tamashiro
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Apesar de grande goleiro e da grande defesa, Gordon Banks não foi um vigésimo do que é Rogério Ceni, o maior goleiro da história do futebol mundial.
Aliás, a lenda, o mito, deveria ganhar um post aqui no Copawriters, já que ele é o Pelé do gol.
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Em um post que tem a foto do Roberto Carlos ninguém devia falar sobre o Rogério Ceni…
Quando o Pelé fez o seu milésimo gol (na contagem dele que inclui jogos de camisa x sem camisa, casados x solteiros e filhotes da ditadura x torturadores) ele pediu pra cuidarem das crianças do Brasil. Claro, do Brasil. Porque as da Argentina ele achava que não deviam ser cuidadas e por isso roubou 700 mil dólares da Unicef de lá.
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