Diabo Loiro

É isso.

Essa é a primeira imagem de futebol que eu guardo em minha memória, amigos. Um belíssimo passe de Maradona, uma saída desesperada de Taffarel, um drible seco e o gol de Caniggia.

Copa do Mundo de 1990, oitavas-de-final, Estádio Delle Alpi, Turim-ITA: Argentina 1×0 Brasil.

É claro que aos 5 anos de idade eu não sabia que este gol estava eliminando o Brasil da Copa, nem que Maradona e Caniggia jogavam na Argentina e muito menos que nunca se deve classificar um passe hermano como “belíssimo”. Mas é, triste e honestamente, a minha primeira lembrança.

E digo mais: se essa foi a primeira, a segunda certamente foi o silêncio em que o salão de festas do meu prédio ficou quando a bola do Diabo Loiro da Bombonera entrou.

Só que, já dizia minha Vó Teresa, “enquanto vai e volta, passa o tempo”. E o tempo é o melhor dos remédios. Os anos se passaram rapidamente e, tão logo eu me dei por gente, a Seleção de Parreira faturou o caneco em 94. Chegou a final em 98. Ganhou 2002. E 2006… prefiro não falar de 2006.

Só o Banco Santander odeia mais 2006 do que eu.

Só o Banco Santander odeia mais 2006 do que eu.

Agora, a verdade é que estamos às vésperas do Mundial de 2010, nosso escrete se apresenta com um nível que nunca imaginaríamos nas mãos de Dunga e a confiança está em alta. Que venham Espanha, Alemanha, Holanda, Itália, as zebras africanas e a Argentina (se é que a Argentina virá…).

Nós estamos preparados. Até para outro Diabo Loiro.

Vai, Brasil!

Postado por: Henrique Rojas.

Uma resposta para “Diabo Loiro

  1. Pingback: Os Caniggias | Copawriters

Deixe um comentário