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Os 23 hoje, 24/07/2012

Postado por: Marcos Abrucio

Para espantar a poeira destas bandas, inauguro agora mais uma espetacular seção* aqui no Copawriters: Os 23 hoje.

O propósito dela é, como o nome sutilmente sugere, listar os 23 jogadores que deveriam estar na seleção se o dia da convocação para a Copa fosse… hoje.

O critério científico para a elaboração desta lista é justamente imaginar que não falta mais nenhum minuto para o prazo final. Não dá mais para esperar um bom lateral-esquerdo aparecer, o Kaká voltar a jogar bem ou o Adriano perder 20 kg. Já era, acabou o tempo.

Nesse cenário, com quem a seleção deveria contar? Ora, eu digo. De nada, Mano.

“Joia!”

Tudo isso, claro, segundo a minha reles opinião, desculpaê. E como amanhã a minha opinião vai ser diferente da de hoje, que aliás é diferente da de ontem, a lista vai mudar o tempo todo.

Por isso esta seção será atualizada periodicamente. Para ver os nomes que se manterão, os que ficarão pelo caminho, os que surgirão do nada. No fim, vamos conferir quais integrantes da lista oficial, citados com orgulho na entrevista coletiva da CBF às vésperas da Copa, estiveram por aqui desde o começo. Oh, que expectativa.

***

Escrevo a lista abaixo antes das Olimpíadas, que certamente queimarão minha língua. Mas tudo bem. A ideia é essa mesmo: ver os fatos me contradizerem.

E lógico que vão me contradizer, ô se vão. A realidade tem essa mania chata de desmentir tudo que a gente acha.

Certeza que amanhã mesmo algum jogador que eu “convoquei” vai se contundir seriamente; outro vai cair na gandaia; um vai parar de jogar bem, outro vai voltar a jogar mal; vai ter jogador ficando sem clube, jogador sendo vendido para a Espanha (e caindo na gandaia), sendo vendido para a Ucrânia (e caindo em depressão); jogador sumindo, mascarando, namorando uma paniquete, se aposentando ou, sei lá, trocando de sexo (e caindo na gandaia).

Bom, hoje esses caras fazem parte dos 23. Amanhã, pode ser que não.

Certeza também que um moleque de quem nunca se ouviu falar, que hoje tem 15 anos e joga bola numa rua de terra ou na quadra da escola ou no condomínio ou na escolinha do Rivellino vai chegar arrebentando em 2014 e será convocado após um clamor nacional e se tornará o craque da Copa, amém.

Esse moleque não está nos 23 hoje. Amanhã, pode estar.

***

Última (e dolorosa) coisa: não temos 23 craques. Alguns nomes desta lista estão bem longe disso. Mas eu não podia deixá-la incompleta.

Goleiro, por exemplo. Tá fraco. Pensei em colocar como terceira opção um cone, mas fiquei com medo de confundirem com o Doni, então melhor não.

Craques, tapa-buracos ou enganadores, isso é o que temos por hoje:

Goleiros:
Julio Cesar (Internazionale/ITA)
Jefferson (Botafogo)
Gabriel (Milan/ITA)

Laterais:
Daniel Alves (Barcelona/ESP)
Maicon (Internazionale/ITA)
Marcelo (Real Madrid/ESP)
Rafael (Manchester/ING)

Zagueiros:
Thiago Silva (Paris Saint Germain/FRA)
David Luiz (Chelsea/ING)
Dedé (Vasco)
Juan (Internazionale/ITA)

Meio-campistas:
Sandro (Tottenhan/ING)
Rômulo (Spartak/RUS)
Paulinho (Corinthians)
Hernanes (Lazio/ITA)
Ramires (Chelsea/ING)
Oscar (Chelsea/ING)
Ronaldinho Gaúcho, pois é (Atlético Mineiro)
Lucas (São Paulo)
Messi  (Ah, não pode? Perdão.)

Atacantes:
Neymar (Santos)
Leandro Damião (Internacional)
Bernard (Atlético Mineiro)
Hulk (Porto/POR)

Agora eu te entendo, Dunga. Mentira, não entendo, não.

Agora eu te entendo, Dunga. Mentira, não entendo, não.

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* E, em breve, voltamos com mais uma seção, os Uniformes Inesquecíveis da Humanidade. Prometo!).

Time Copeiro x Time de Copa

A nova dupla NeyMano.

É inevitável falar do assunto, amigos.

Ainda mais porque, depois de tudo o que já falamos e refalamos neste blog, a reestréia da Seleção Brasileira em New Jersey só aumentou a sensação de fracasso total deixada pela Copa do Mundo deste ano.

Afinal de contas, o que assistimos sorridentes ontem a noite foi um grupo jovem e diferenciado, que entrou em campo decidido a cumprir uma única tarefa: a de jogar bola. E como é bom ver a Seleção jogando bola!

Ver as pedaladas e jogadas em velocidade de Neymar, Robinho e Pato, os passes e a cadência de Paulo Henrique Ganso, a aplicação e técnica de Lucas e Ramires, a qualidade e tranqüilidade de novatos como Thiago Silva e David Luiz; e por aí vai. Até André Santos, questionado antes do mundial da África, foi bem.

Ganso e Pato também brilharam.

Claro que foi apenas uma primeira impressão. Claro que era um amistoso. Óbvio que o grupo de Mano Menezes não será restrito aos atletas que estiveram em campo nos EUA. Mais óbvio ainda que este time não nasceu pronto. Todavia, ficou ainda mais nítida a impressão de que muitos ali deveriam e mereciam ter envergado a camisa verde-amarela dois meses atrás.

Na verdade, para mim e para 99% da população brasileira, ficou ainda mais claro o quanto aquele time copeiro de Dunga precisava de um pouco mais de time de Copa.

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Em tempo: a CBF não tem mesmo senso do ridículo.

Depois de comprar a briga de Dunga e jurar que ia junto com o treinador até o fim dos tempos, a máfia de Ricardo Teixeira aproveitou logo a primeira chance que teve para ridicularizar o ex-treinador.

Em uma política mesquinha de “boa vizinhança”, a Confederação Brasileira de Futebol deu uma camisa da Seleção para o jornalista global Alex Escobar como pedido de desculpas pelo mal entendido durante a Copa.

Ou seja, lavou suas mãos não somente quanto às atitudes de Dunga, quanto ao seu fracasso no torneio. Não que seja algo inesperado, mas também não deixa de ser ridículo.

Postado por: Henrique Rojas.

Agora é torcer

Kill Your Idols

Como Axl, Dunga também está se lixando para os ídolos.

Agora é torcer. Em todos os sentidos.

Primeiro, óbvio, porque não adianta mais tentar achar os melhores argumentos, fazer campanha, implorar. O time é esse, ponto. Só resta torcer para que ele funcione.

Segundo, porque, a despeito da cabeça dura do Dunga, das incoerências travestidas de coerência, das eventuais afrontas ao futebol contidas na lista, esse é mesmo o time para o qual eu vou torcer. Muito.

Vou ficar com raiva (já estou), vou praguejar, vou sofrer. Mas vou torcer. E comemorar muito quando, tomara, o Lúcio entrar num êxtase religioso-futebolístico e levantar a taça como se fosse o cálice sagrado, amém.

Aí vão os “comprometidos”, os “guerreiros”, os “patriotas” escolhidos por Dunga:

Goleiros: Julio César, Gomes, Doni

Laterais (e “laterais”): Maicon, Daniel Alves, Gilberto, Michel Bastos

Zagueiros: Juan, Lucio, Luisão, Thiago Silva

Meio-campistas: Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué, Kléberson, Elano, Ramires, Kaká, Julio Baptista

Atacantes: Luis Fabiano, Nilmar, Robinho, Grafite

Lista de espera (!?): Alex, Marcelo, Sandro, Ronaldinho Gaúcho, Paulo Henrique Ganso, Carlos Eduardo e Diego Tardelli.

***

Não adiantou fazer campanha. Faltou o craque. Ganso, Neymar, Ronaldinho Gaúcho, todos ficaram de fora, deixando nos pés de trocentos volantes a responsabilidade de substituir Kaká no caso de uma (toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc) contusão.

Para mim, o absurdo mais absurdo parece ser mesmo Kléberson, reserva do Flamengo, no lugar que poderia ser de Ganso ou de Ronaldinho — que, pelo menos, estão na “lista de espera”. Vai que…

Entre outras polêmicas, estão a ausência, na lateral esquerda, de jogadores que estejam jogando … na lateral esquerda (embora Gilberto passa dar conta do recado); a ausência de Adriano (embora nunca um jogador tenha se esforçado tanto para não ser convocado…); a presença de Grafite, Michel Bastos, Doni (embora… é, sei lá).

Mas uma coisa que poucos comentaram é o desserviço prestado por Dunga ao futuro do futebol brasileiro. Sem Ganso, Neymar, Pato ou o coitado do Victor, que caiu inexplicavelmente na última hora, não teremos, nesta Copa, quase nenhum jogador que vai estar na de 2014.

Com as possíveis exceções de Ramires, Nilmar e Tiago Silva, nenhum outro jovem craque vai sentir o primeiro gostinho de um Mundial para chegar no próximo voando, como antes fizeram Ronaldo e Kaká. E Pelé, que já apareceu arrebentando.

Ao se fechar no grupo que no passado o apoiou, Dunga não pensou no futuro.

Se algo der errado na próxima Copa (toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc,), lembraremos do dia desta convocação.

Foi o dia em que a (hipotética! hipotética!) derrota em casa começou.

Postado por: Marcos Abrucio

O Brasil B

O Brasil se dividiu. Uma violenta contenda entre os defensores da Ivete Sangalo e os da Claudia Leitte transformou-se em guerra civil. O resultado da cizânia foi uma irreversível divisão. Metade da população ficou de um lado, metade do outro.

 Surgiu o Brasil B.

 Com bandeira, hino e presidente próprios. E uma seleção própria, também.

Fla x Flu

Graças à tradição do Brasil (doravante chamado de Brasil A), a seleção do Brasil B foi convidada a participar da Copa da África do Sul. No lugar de quem? Ora, da França, que como tinha se classificado roubado nem reclamou.

Os jogadores já convocados para o Brasil A não puderam ser  chamados. O treinador do Brasil B, Mano Menezes, teve que contar com aqueles que estavam fora da lista de Dunga.

O elenco (anunciado ao vivo pela Rede Globo B) ficou assim:

Goleiros:

Marcos (Palmeiras)
Diego Alves (Almeria – ESP)
Hélton (Porto – POR)

Laterais:

Rafinha (Schalke-04 – ALE)
Jonathan (Cruzeiro)
Marcelo (Real Madri – ESP)
Fabio Aurélio (Liverpool – ING)

Zagueiros:

Miranda (São Paulo)
Alex (Chelsea – ING)
Naldo (Werder Bremen)
André Dias (Lazio – ITA)

Volantes:

Hernanes (São Paulo)
Denílson (Arsenal – ING)
Lucas (Liverpool – ING)
Sandro (Internacional)

Meias:

Ronaldinho Gaúcho (Milan – ITA)
Alex (Fenerbahce – TUR)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Diego Souza (Palmeiras)

Atacantes:

Alexandre Pato (Milan – ITA)
Ronaldo (Corinthians)
Neymar (Santos)
Fred (Fluminense)

Pra frente, Brasil B!

A Copa chegou e o Brasil B foi passando pelos adversários com autoridade, apesar da defesa claudicante — Mano tentou naturalizar o Daniel Alves e o Maicon (“Um dos dois, pô!”), sem sucesso.

A falta de entrosamento do time foi superada pelo grande talento individual dos convocados. Motivado a arrebentar em sua 5a. Copa (jogando por dois países diferentes, Brasil A e Brasil B), Ronaldo adotou o corte Cascão de 2002 e chegou ao seu 20o. gol em Mundiais.

Nas semifinais, a seleção B derrotou a Argentina de Messi com um gol de mão de Pato e outro em que Ronaldinho Gaúcho saiu driblando desde o campo de defesa. Até Maradona aplaudiu.

"Que Diós te abençoe."

A grande final pôs frente à frente os Brasis, A e B.

Dunga teve os desfalques de Kaká, que sofreu a Copa toda com sua pubalgia, e Felipe Melo, expulso na semifinal contra a Espanha. Assim, a seleção A entrou em campo com Júlio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Josué, Elano e Ramires; Robinho e Luis Fabiano.

Mano escalou seu time titular (no esquema 4-3-3 do Corinthians de 2009) com: Marcos, Rafinha, Miranda, Alex e Marcelo; Denílson, Hernanes e Ronaldinho Gaúcho; Neymar, Pato e Ronaldo. Lucas, Alex e Diego Souza eram as opções para deixar o time mais fechado, mais cadenciado, ou com apenas dois atacantes.

E aí, quem levava essa?

***

Como se vê, fazer uma seleção imbatível para 2010 não é tão difícil assim, vai.

Basta somar A com B.

Postado por Marcos Abrucio

Por um volante a menos

No Mundial 2010 de Fórmula 1, estarão nas pistas Felipe Massa, Rubens Barrichello, Lucas Di Grassi e Bruno Senna — se a equipe dele realmente existir. Ao todo, serão 3 ou 4 volantes brasileiros.

Já no Mundial 2010 de Futebol, esse número sobe para 8.

É esse o tanto de volantes, ex-volantes e possíveis volantes que Dunga chamou para o amistoso contra a Irlanda. Contem comigo: os “oficiais” Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué e Kleberson. Adicione quem já jogou por ali (e pode jogar de novo sem problema nenhum): Daniel Alves, Elano, Ramires e Julio Batista. Oito.

Como este é o último jogo antes da convocação para a Copa, podemos concluir que essa turma toda já botou um pezinho na África do Sul. E que Ronaldinho Gaúcho, como não foi convocado, deve pensar seriamente em comprar uma TV maior para ver o Mundial em casa.

Calma. Não vamos discutir nomes (senão o Josué nem pegava o passaporte), mas sim o número de volantes.

Com ele, são 9.

Há no grupo de Dunga uma desproporção entre quem é esforçado e quem pode decidir um jogo. São muitos os raçudos, e que bom que eles estão lá. Mas a Alemanha, a Inglaterra, a Itália e a Espanha também os têm aos montes.

Quem sempre fez diferença a nosso favor foi o jogador habilidoso, criativo, imprevisível, capaz de quebrar o esquema adversário com um drible, um lançamento, um corta-luz. Na seleção atual, poucos têm essas credenciais: Kaká (se a pubalgia deixar), Robinho e, vá lá, Luis Fabiano.

Enquanto isso, Ronaldinho Gaúcho voltou a jogar bem pelo Milan. Com alguma irregularidade, mas voltou. Parece mais maduro que na Alemanha e com vontade de voltar à forma de 2004/2005, quando foi o melhor do mundo. Ele não precisa (ainda) ser titular da seleção. Mas precisa estar no avião para a Copa.

Porque craque tem que ir. Dá-se um jeito. Se o treinador Dunga der esse jeito, pode entrar para a história. Onde já está o jogador (volante!) Dunga.

***

Sempre gostei do Dunga dentro de campo. Primeiro, claro, porque ele jogou no Corinthians. Jogou pouco, mas bem. Em um jogo contra o Santos, fez um golaço quase do meio de campo (Juro que isso aconteceu, embora não tenha achado no You Tube. Ou será que o que não está no You Tube não aconteceu?).

Você já se vestiu melhor, Dunga.

Quando criança, achava legal o estilo dele. Era sério e incansável na marcação e, de vez em quando, soltava uns tirambaços de fora da área. No meu quintal, quando mandava umas bicas que faziam voar o chinelo, sempre gritava o nome dele. Por tudo isso, achei injusta a sua crucificação solitária em 1990. Era um time cheio de defeitos e a franjinha do cabeça-de-área, só mais um deles.

Em 1994, o cara fez uma Copa brilhante. Ajudou a proteger a melhor defesa brasileira que eu tinha visto até então. Mais do que isso: liderou a equipe e acertou inúmeros lançamentos longos para os atacantes. Além de converter seu pênalti na final, claro.

Com a inevitável decadência física, em 98 sua liderança já era mais anedótica do que efetiva. Mas ao contrário de outros, caiu em pé. Foi um grande jogador.

***

Nunca gostei do Dunga à beira de campo. Não era o melhor nome para o cargo, insistiu em nomes duvidosos (Afonso? Doni?), foi mal-humorado e rancoroso demais com quem o criticou, muitas vezes lento nas ações e pouco criativo nas substituições. E, como 11 entre 10 técnicos da seleção, teimoso pra dedéu.

Mas é um vencedor. Não se pode negar isso. Levou uma Copa América e uma Copa das Confederações, liderou as eliminatórias e chacoalhou a Argentina algumas vezes. Mais importante: com alguns solavancos, montou uma base.

Por respeito aos resultados de Dunga como técnico, aqui não se discute tanto a convocação que ele fez. Um ou outro jogador, apenas. E principalmente: a opção por levar uma manada de volantes e quase nenhum fora-de-série.

***

O bom trabalho de Dunga até agora o fez convicto de suas decisões. Só que a coerência e a fidelidade a seu grupo podem fazê-lo cometer o único crime que os brasileiros não perdoam numa Copa: dispensar o talento.

Pensa: e se o púbis do Kaká não trabalhar direito e, sei lá, o púbis do Robinho trabalhar demais e por conta disso os dois não brilharem na África? Aí dependeremos apenas da garra. Porque a habilidade vai estar em falta.

#tiraumvolante, Dunga. E leva o Gaúcho.

***

Ok, agora vamos falar de nomes. Com um volante a menos, abre-se espaço para Ronaldinho Gaúcho. O que torna inútil a presença de Júlio Batista, jogador voluntarioso e aguerrido, mas em má fase na Roma.

Sem ele, sobraria mais um lugar na seleção. Lugar pra quem? Responde para eles, Zina.

Porque craque tem que ir.

Postado por: Marcos Abrucio